segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Chefes!

Esta semana o blog vai andar mais lento, com menos informação, em menos posts!

Sim! Há culpados! 

O chefe - ou chefes, no meu caso! Sim, porque tenho muitos chefes!

Os posts virão, por isso, na proporção directamente inversa ao número de chefes! São muitos e baralham-me!

Não percebo...







sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Portugal está na moda!

A Mercedes realizou quatro dos seus últimos seis anúncios, em Portugal.

Garrett McNamara, Meredith Michaels-Beerbaum e Mike Horn surgem, cada um com o seu modelo, com fundo em português!

E Portugal já não é só o Algarve! Naqueles anúncios podemos ver o mar da Nazaré, os trilhos verdes de Sintra e as rochas da Serra da Estrela! E o melhor é que fica tudo a um salto de pouco mais de 300 quilómetros!

Talvez quem primeiro se tenha apercebido das pequenas maravilhas deste país, tenham sido, precisamente, as empresas publicitárias, que antes precisavam de viajar para meia dúzia de países para se instalarem em cenários que aqui, em plena Europa, encontram num raio de pouco mais de 600 quilómetros! E é vê-los a filmar desde as planícies alentejanas, até às arribas de Sagres, das praias algarvias, às vinhas do Douro, da neve da Serra da Estrela, ao fantástico mundo do Gerês, das maiores ondas do mundo, no canhão da Nazaré, ao verde património mundial de Sintra, da cidade de Lisboa, à histórica Évora ou Porto! E ainda encontramos castelos medievais, pinturas pré-históricas, e muito mais por esse país fora!


E, se necessário, com um pouco mais de tempo de viagem, chegamos às zonas vulcânicas dos Açores, com as suas fantásticas florestas atlânticas, ou à beleza floral da Ilha da Madeira, ou desértica das Selvagens ou das Berlengas! Serão poucos os cenários que não conseguimos ter em Portugal.

Para completar a oferta, dispomos de um clima privilegiado, com muitas horas de sol e uma alimentação que, para além de mediterrânica é, na sua essência, fantástica.

Portugal está na moda mas, à boa maneira portuguesa, ainda não conseguimos olhar para o nosso país e ficar deslumbrados, como ficam os estrangeiros que aqui aterram!

Não percebo!




quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Volksgate!

Será hoje, supostamente, que a Volkswagen divulgará a tão esperada solução para os muitos milhões de viaturas, aparentemente, vendidas de forma irregular, através da introdução de um famoso software que causa discrepância nos valores de óxido de azoto (NOx), durante os testes de dinamómetro.

O que passará pela cabeça de alguém que, dirigindo o maior construtor de automóveis do mundo, empregando, diretamente, quase 600.000 pessoas e dando trabalho a muitas mais indiretamente, se lembra de mandar instalar em alguns milhões de veículos, um pequeno software que manipula – manipula não, aldraba – as medições das emissões poluentes de cada veículo?

É que, com esta brilhante ideia, conseguiu a proeza de colocar a VW nas capas de todo o mundo, pelos piores motivos, provocar um rombo económico num dos maiores grupos industriais do mundo, cujo impacto se vai sentir em inúmeros países onde a VW tem operações, tal como em Portugal, com a Autoeuropa, e que vai levar, provavelmente, a um dos maiores processos judiciais da história, quando se começar a perceber quais as extensões dos danos que aquele pequeno software provoca!

Não quero pensar na quantidade de desempregados que esta medida pode provocar, quer diretamente na Volkswagen, quer nas empresas que por todo o mundo giram à volta deste gigante!

Gostaria de compreender o que vai na cabeça deste pequeno génio que pensa, a certa altura, que é capaz de enganar todo o mundo!


Juro que não percebo!




terça-feira, 6 de outubro de 2015

Vilhena!

No passado dia 3 de outubro morreu José Vilhena! O incorrigível e manhoso Vilhena!

Acompanhou-me toda a juventude!

Tinha um traço que era a sua assinatura e as palavras que se transformavam num hino à subversão!

Pode ser revisitado em http://www.vilhena.me

Continua atual, à data de hoje!


A morte é lixada! Não a percebo!



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Sábia sabedoria!

Deitei-me a pensar no texto de hoje e imaginei algo simples, tipo:

“Há citações famosas de que o povo tudo sabe e que as suas decisões são o espelho da sua sabedoria. 
Depois dos resultados eleitorais de ontem, não percebo onde está a sua sabedoria!”

No entanto, e continuando com as frases famosas, não há nada melhor que dormir sobre o assunto, para acordarmos com uma perspetiva, pelo menos, mais fresca.

Confesso! Não gostei, obviamente, dos resultados eleitorais! Esperava, apesar de tudo, que os resultados fossem diferentes.

Acredito que, tal como Aristóteles, supostamente, afirmava, “a dúvida é o princípio da sabedoria”. E os resultados de ontem mostram que o povo ainda tem dúvidas!

Tem dúvidas para manter a mesma política dos últimos tempos, e como tal, retira-lhe a maioria, mas também tem dúvidas nas propostas apresentadas e, neste sentido, oferece-lhes uma oportunidade para florescerem as sementes que agora foram semeadas, dando-lhes tempo para poderem construir algo que possa merecer do povo, a sua confiança!

Esperemos que os responsáveis por esta nova oportunidade, não deitem tudo a perder, com guerrilhas pessoais e de cargos, em detrimento dos objetivos pelos quais foram eleitos.

Deitei-me a pensar que o povo não era sábio, mas acordei a vislumbrar uma renovada sabedoria popular!


Às vezes não me percebo!



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Dúvida: seremos nós o sapo?

Será que estamos em perigo e não nos apercebemos?

Quem não ouviu já a história do sapo que, se for colocado numa panela, com água a ferver, depressa saltará para fora da panela, para se salvar; porém, se colocarmos o mesmo sapo numa panela com água fria e colocarmos essa panela no fogo, o sapo não pulará, ficará quieto, sentindo a água aquecer, até que morrerá cozido!

Estaremos nós a ser cozidos e não nos apercebemos? 

Será que aquilo a que temos assistido nesta campanha eleitoral é suficiente para decidirmos o que vai acontecer no futuro? Ou será que apenas nos estão a aquecer a água?

Não deveríamos ter aproveitado este período para que nos esclarecessem sobre as grandes questões que vamos ter no futuro? Será que não deveríamos ter percebido se a nossa dívida é pagável ou não; se deveríamos pensar em renegociá-la ou não e em que termos e com quem? Não deveríamos pensar no peso que queremos que o nosso estado tenha? Não deveríamos ter pedido para nos explicarem se o sistema da nossa segurança social é sustentável ou não? Se vai haver dinheiro para as nossas pensões e para as pensões dos nossos filhos e netos? Não teria sido útil tentar perceber por que razão o nosso serviço nacional de saúde tem vindo a definhar?

Não deveríamos ter tentado perceber quanto custará ter uma justiça rápida e de proximidade a quem precisa?

Não teria sido uma boa oportunidade, tentar perceber porque é que ao fim de 40 anos de democracia, e apesar de ter havido profundas melhorias no nível de vida português, ainda estamos a colocar estas perguntas todas? Não seria tempo para algumas destas pequenas coisas como a justiça, a educação e a saúde, por exemplo, estarem já bem delineadas?

Não percebo porque ainda andamos nesta discussão?







quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Portugal – Dois milhões vivem em risco de pobreza. (in TSF, 2015.10.01)

Não percebo!

Já estamos no século XXI. Conseguimos ir à Lua, estamos em vias de ir a Marte, conseguimos banir a poliomielite, e fazemos energia a partir do sol, das ondas e do vento, construímos automóveis elétricos, temos redes sociais que ligam quase um quinto da população humana, conseguimos levar a internet a quase metade da população humana e, no entanto, em Portugal, 47,8% da população portuguesa, está em risco de pobreza e necessita de apoios sociais e, mesmo depois dos apoios sociais, 19,5% da população continua em risco de pobreza, segundo os dados disponibilizados agora pelo Instituto Nacional de Estatística.

Portugal, em 2015, voltou aos níveis de pobreza de 2003 e 2004, ou seja, 1 em cada 5 portugueses, vive em estado de pobreza, em plena União Europeia!

Será que os mercados, a união europeia e os governos não se aperceberam ainda, que estamos a recuar na civilização e na humanidade da Europa?


Juro que não percebo!