segunda-feira, 4 de maio de 2020

Disfuncionalidades e outros dissabores!

Temos vivido, seguramente, um período que a história há-de identificar como um período negro da raça humana, com lacunas grandes nos valores da humanidade e com massivas doses de egoísmo, quer colectivo, quer individual.

Recentemente, assistimos ao nascimento de uma nova caça às bruxas, que as novas redes sociais permitiram e até ajudaram a fomentar e com ela, vimos o ressurgimento de um discurso poderoso que, com o claudicar da verdadeira comunicação social, toma conta da internet e dos meios audiovisuais e se espalha como um rastilho, vinculando ódios e sentimentos de intolerância e vingança.

Neste discurso, o politicamente incorrecto, tornou-se, de repente, o politicamente correcto. É normal agora, dizer mal, apenas porque sim, ou transformar opiniões em factos e deduzir novos conceitos em factos que não o são, nem nunca foram.

Choca-me ver alguns conceitos que, por um discurso politicamente correcto, são confundidos, a meu ver. E isto é apenas a minha opinião, não nenhum facto!

Choca-me, por exemplo, ver que processos eleitorais como o norte-americano, o brasileiro ou mesmo o russo, sejam descritos como processos democráticos e que é a democracia a funcionar. Mas, não é! O processo eleitoral foi descaracterizado, adulterado e viciado, através da utilização de algoritmos, esse novo perigo público, que os novos sistemas de informação utilizam de forma exímia e condicionam a informação que é vinculada, criam nova e falsa informação que é posta a circular, minam a credibilidade das instituições e dos processos e fazem com que o descrédito se apodere dos eleitores.

Isto, é manipulação, não é democracia. E se pensam o contrário, juro que não percebo...